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🌍 China impõe tarifa de 125% sobre produtos dos EUA e acirra tensão com Trump

  • Mega Fato
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura
Xi Jinping, atual presidente da China, discursou durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, em Pequim, no dia 11 de abril.
Xi Jinping, atual presidente da China, discursou durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, em Pequim, no dia 11 de abril.

A relação entre China e Estados Unidos voltou a estremecer nesta sexta-feira (11), após o governo chinês anunciar um aumento expressivo nas tarifas sobre produtos norte-americanos. A nova alíquota, que passa a ser de 125%, representa uma das mais duras medidas de retaliação comercial já adotadas entre as duas potências econômicas.

O anúncio ocorre em resposta direta à mais recente decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, que havia elevado tarifas sobre bens chineses para até 145%, alegando práticas comerciais desleais e “ameaça à soberania econômica norte-americana”.

Em pronunciamento oficial, o governo de Xi Jinping afirmou que a China "não deseja uma guerra comercial", mas está pronta para proteger seus interesses econômicos com firmeza. Segundo autoridades chinesas, as tarifas atuais têm o objetivo de inibir a entrada de produtos norte-americanos no mercado interno, especialmente nos setores agrícola, tecnológico e de bens de consumo duráveis.


A guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saiu do controle, resultando em uma exclusão quase total dos exportadores chineses do mercado americano. Trump e Xi Jinping se encontraram durante a cúpula do G20, realizada em Osaka, no Japão, em 29 de junho de 2019.
A guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saiu do controle, resultando em uma exclusão quase total dos exportadores chineses do mercado americano. Trump e Xi Jinping se encontraram durante a cúpula do G20, realizada em Osaka, no Japão, em 29 de junho de 2019.

📉 Impacto global e reações

As consequências da escalada tarifária já começaram a ser sentidas nos mercados financeiros. Bolsas na Ásia oscilaram com forte volatilidade, enquanto analistas alertam para o risco de um novo ciclo de instabilidade econômica global. Setores como o agronegócio e a indústria automotiva dos EUA devem ser os mais afetados com as restrições impostas por Pequim.

Especialistas em comércio internacional afirmam que as medidas podem marcar uma nova fase na disputa geopolítica entre os dois países, com reflexos além da economia. “Não se trata apenas de tarifas. É um jogo de influência global em pleno movimento”, aponta Ana Mendes, professora de Relações Internacionais da UFRJ.


Donald Trump e Xi Jinping estiveram juntos em Pequim em 9 de novembro de 2017. Nesta sexta-feira, os dois voltaram a conversar, desta vez por telefone.
Donald Trump e Xi Jinping estiveram juntos em Pequim em 9 de novembro de 2017. Nesta sexta-feira, os dois voltaram a conversar, desta vez por telefone.

🤝 E agora?

Apesar da tensão, membros do alto escalão dos dois governos afirmam que as portas para o diálogo ainda estão abertas. Fontes ligadas à diplomacia internacional indicam que uma rodada de negociações pode ocorrer nas próximas semanas, mas o clima ainda é de incerteza.

Enquanto isso, o consumidor global deve sentir os reflexos: preços mais altos, atraso na entrega de produtos importados e instabilidade nas cadeias de fornecimento.

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