🌍 China impõe tarifa de 125% sobre produtos dos EUA e acirra tensão com Trump
- Mega Fato
- há 2 dias
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A relação entre China e Estados Unidos voltou a estremecer nesta sexta-feira (11), após o governo chinês anunciar um aumento expressivo nas tarifas sobre produtos norte-americanos. A nova alíquota, que passa a ser de 125%, representa uma das mais duras medidas de retaliação comercial já adotadas entre as duas potências econômicas.
O anúncio ocorre em resposta direta à mais recente decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, que havia elevado tarifas sobre bens chineses para até 145%, alegando práticas comerciais desleais e “ameaça à soberania econômica norte-americana”.
Em pronunciamento oficial, o governo de Xi Jinping afirmou que a China "não deseja uma guerra comercial", mas está pronta para proteger seus interesses econômicos com firmeza. Segundo autoridades chinesas, as tarifas atuais têm o objetivo de inibir a entrada de produtos norte-americanos no mercado interno, especialmente nos setores agrícola, tecnológico e de bens de consumo duráveis.

📉 Impacto global e reações
As consequências da escalada tarifária já começaram a ser sentidas nos mercados financeiros. Bolsas na Ásia oscilaram com forte volatilidade, enquanto analistas alertam para o risco de um novo ciclo de instabilidade econômica global. Setores como o agronegócio e a indústria automotiva dos EUA devem ser os mais afetados com as restrições impostas por Pequim.
Especialistas em comércio internacional afirmam que as medidas podem marcar uma nova fase na disputa geopolítica entre os dois países, com reflexos além da economia. “Não se trata apenas de tarifas. É um jogo de influência global em pleno movimento”, aponta Ana Mendes, professora de Relações Internacionais da UFRJ.

🤝 E agora?
Apesar da tensão, membros do alto escalão dos dois governos afirmam que as portas para o diálogo ainda estão abertas. Fontes ligadas à diplomacia internacional indicam que uma rodada de negociações pode ocorrer nas próximas semanas, mas o clima ainda é de incerteza.
Enquanto isso, o consumidor global deve sentir os reflexos: preços mais altos, atraso na entrega de produtos importados e instabilidade nas cadeias de fornecimento.
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